A importância da educação em tempos de Inteligência Artificial: os desafios…
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O acidente vascular cerebral é um problema de irrigação sanguínea que acontece no sistema nervoso central, podendo ocorrer a morte celular. Se alguma parte do cérebro não recebe sangue, consequentemente não receberá o gás oxigênio para produção de energia, que é o ATP, com isso pode ocasionar a morte celular ou sequelas.
Desse modo, identificar os sintomas de forma rápida é fundamental. Segundo a OMS, no BRASIL temos 100.000 (cem mil casos) de AVC por ano, sendo a segunda maior causa de mortes, e no mundo a cada seis segundos uma pessoa tem AVC.
Existem três tipos de AVC:
1. No ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO (AVCI) ocorre um bloqueio, interrompendo o fluxo sanguíneo por algum corpo estranho (ateromas, trombose, embolia);
2. No ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO (AVCH) ocorre um extravasamento de sangue dentro do sistema nervoso, o vaso sanguíneo se rompe;
3. No ACIDENTE VASCULAR TRANSITÓRIO (AVCT) ele tem os mesmos sintomas dos dois primeiros, não possui sequelas e dura mais ou menos duas horas.
Em qualquer um dos tipos, a indicação é procurar um médico. Temos alguns fatores de risco modificáveis para prevenir um AVC, como por exemplo, doenças como alcoolismo, hipertensão, obesidade, diabetes, estresse, depressão, tabagismo são mais propensas à ocorrência.
No entanto, existem fatores de risco que não podemos intervir, como idade avançada (é bem predominante), genética, sedentarismo, dentre outras.
Os exercícios físicos regulares auxiliam na prevenção, estimulando o coração a continuar em movimento. Contudo, somente ir até a academia não é eficaz.
A orientação de um bom profissional de educação física será essencial na sua prescrição de treinamento.
MAS VOCÊ PODE SALVAR
UMA VIDA IDENTIFICANDO OS SINTOMAS
Assim facilitará a identificação, caso esteja ocorrendo um
AVC. A pessoa tem dificuldade na fala, o seu rosto começa a declinar em um dos lados. Do mesmo modo, pode ocorrer uma paralisia de um lado do corpo, formigamento, dor de cabeça forte, quando se levanta os braços e um dos braços cai, tontura, falta de memória (confusão mental), vômitos.
É importante que se aja de imediato, para que possa ocorrer atendimento e o médico que irá classificar.
Sabe-se que em uma situação desta, o nervosismo pode influenciar e dificultar a lembrança da forma de identificar.
Por isso, seguem orientações: se estiver na frente de quem está tendo um AVC ou em você mesmo, faça os seguintes passos, pois a cada minuto perdido, se perde uma parte do cérebro, portanto: identificar os sintomas e agir rapidamente pode contribuir para uma boa recuperação e evitar o óbito.
O diagnóstico e tratamento será feito pelo médico, sendo que no isquêmico será feito com medicamentos e reabilitação com fisioterapeutas e se houver sequelas será mínima.
A longo prazo, lembre-se de praticar exercícios físicos, afim de prevenir a ocorrência de um AVC ou como redutor de danos, sempre com auxílio de um profissional.