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Para conseguir uma vaga em uma universidade americana por meio do esporte, é necessário preencher alguns requisitos básicos. O estudante precisa ter um nível de inglês pelo menos intermediário, demonstrar habilidade e desempenho esportivo, além de ter um bom histórico escolar. No entanto, no Brasil, a situação é bastante diferente, pois o esporte não é um requisito para ingressar nas universidades, o que pode desmotivar os alunos do Ensino Médio.
No entanto, recentemente, há indícios de que essa realidade esteja começando a mudar no Brasil, com um maior reconhecimento e valorização dos esportes, especialmente no âmbito educacional. Isso foi evidenciado durante um encontro entre a ministra do Esporte, Ana Moser, e uma comitiva da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Brasília, no dia 12 de julho. Durante a reunião, foram abordados temas como o desafio de promover o esporte nas universidades e o incentivo ao futebol feminino.
O encontro ocorreu no início do 59º Congresso Nacional da UNE, conhecido como Conune, que se estenderá até o próximo domingo, dia 16 de julho. Os representantes estudantis aproveitaram a oportunidade para oferecer o evento como uma plataforma para divulgar campanhas de incentivo à prática esportiva.
Ana Moser, ministra do Esporte, expressou o desejo de ampliar a prática esportiva e destacou que o público universitário, devido à faixa etária em que se encontram, é aquele que mais deixa de praticar atividades físicas, pois é nesse momento que as pessoas se envolvem em uma rotina agitada.
Maria das Neves, assessora política da UNE, apontou que considera o momento propício para incluir o esporte nas discussões universitárias. Ela ressaltou a importância de debater o currículo do curso de educação física e a necessidade de estruturas esportivas adequadas, como quadras poliesportivas, piscinas e campos. Segundo ela, isso garantirá uma formação profissional completa para os estudantes de hoje, que se tornarão os professores, educadores físicos ou atletas no futuro.
A UNE, por meio de sua assessora de Comunicação, Manuella Mirella, demonstrou disposição para estabelecer parcerias com o Ministério do Esporte. Ela enfatizou que ao colocar o esporte como parte do debate educacional universitário, o Brasil também sai vencedor. A parceria entre o Ministério do Esporte e a União Nacional dos Estudantes é considerada fundamental para as universidades e para a proposta do país.
Alinhada com a posição do Ministério do Esporte, Manuella também defendeu o apoio à ideia de ponto facultativo para que os brasileiros possam acompanhar os jogos da seleção feminina de futebol na Copa do Mundo, que começará em breve na Austrália e na Nova Zelândia.
Ana Moser destacou a disposição do Ministério do Esporte em impactar positivamente a população universitária em parceria com a UNE. Ela agradeceu a iniciativa da entidade estudantil, considerando-a relevante para as políticas do ministério. O objetivo é ampliar a prática esportiva, especialmente entre os universitários, que costumam deixar de se exercitar devido à correria da vida cotidiana e à falta de conexão com políticas municipais nesse sentido.
Além da ministra e da comitiva da UNE, participaram da reunião representantes do Ministério do Esporte, como a secretária executiva, Juliana Agatti; o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, José Luíz Ferrarezi; a diretora de Políticas de Futebol e Promoção do Futebol Feminino, Sandra Santos; o chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade, Denis Rodrigues da Silva; o assessor especial, Diogo Silva; e a coordenadora-geral de Futebol Feminino, Christhiane Souza. A UNE também contou com a presença de sua assessora de Comunicação, Daline Ribeiro.
Foto: Ronaldo Caldas