Dandara Black fecha parceria com Digital Pretas
Seguindo o plano de expansão pelo Brasil, a marca gaúcha Dandara Black, pioneira e exclusiva para pele escura, fechou…
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Um dos valores que tenho em meu DNA é ser parceiro das empresas e pessoas aos quais realizo negócios. Sempre segui aquela máxima popular que diz “uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto”. Acredito que em um mundo em transformação, ter parceiros de negócios e de troca de informações é essencial para enfrentarmos as incertezas pelo cami- nho. Sempre que encontro alguém que percebo que preciso ter ao lado, procuro ser interessante ao máximo, para cultivar e prosperar ainda mais a nossa relação. Sou do tipo que não entra pela metade, mas, ao mesmo tempo, não co prometendo aquilo que não posso cumprir.
Quando olho para o passado, percebo que daquele grupo de pessoas ao qual eu fazia parte, eu era disparado o que menos sabia, que menos tinha experiência e maturidade. Quando percebi que para crescer como profissional era importante estar mais próximo de pessoas que tinham aquilo que eu desejava, procurei ajudá-los em todos os seus projetos e assim aprender “de graça” o que fazia deles vencedores em suas carreiras e negócios. Muitos me chamavam de trouxa por agir assim, mas esses mesmos ficaram para trás, e hoje estou satisfeito por ter sido o trouxa. Penso que as relações não precisam ser interesseiras, mas podem tornarem-se interessantes para ambas as partes.
Um ponto que sempre ficou claro na minha mente é que não é porque eu ajudo que o outro tem obrigação de me ajudar. Isso se torna uma coisa natural. Quando a pessoa que ajudamos percebe uma oportunidade e sente confiança em você, sentirá conforto em indicar- lhe, seja para quem for. Em 2013 chamaram o professor Roberto Shinyashiki para palestrar em Tóquio e Nagoya, no Japão, ele não pode ir e indicou-me para representá-lo. Realizei quatro palestras na terra do sol nascente e em 2017 fui convidado para voltar e fazer mais seis apresentações por todo o país. Sei que se eu não tivesse sido “o trouxa”, como alguns colegas me chamavam, talvez jamais teria me tornado um palestrante internacional. Um outro ponto que vejo que é essencial em uma relação de parceria é você sempre procurar fazer algo a mais. Contratos assina- dos são questões protocolares, que às vezes os setores jurídicos exigem.
Não estou dizendo que está errado, mas o líder precisa ter um discernimento e não colocar no “mesmo bolo” aqueles que ajudam por missão e propósito para depois o resultado financeiro, daqueles que só
estão interessados no teu dinheiro e cumprir exatamente o contrato. Recentemente, aqui em nossa empresa, eu e o Ricardo contratamos a maior agência de publicidade do Brasil. É fácil de perceber a garra e o empenho deles em querer que cresçamos juntos. Eles sabem que a parceria tem que ser no ganha e, caso necessário for, eles mesmos solicitam o rompimento do contrato, caso não estejam dentro daquilo que definimos no ato da contratação. Eles não têm horário e fazem coisas além do acordado, pois o foco deles é na relação ao longo prazo, já outras instituições são tão engessadas que acabam perdendo oportunidades e bons profissionais, por expô-los a situações constrangedoras, única e simplesmente por querer ir além do combinado.
Recentemente, eu mesmo passei por isso. Eu tinha uma parceria com uma instituição e propus realizar palestras para a comunidade escolar. Dedicava-me ao máximo, divulgava a instituição, mesmo não estando em contrato, coloquei em todas as minhas redes sociais na BIO que era parceiro da instituição, devido aos meus mais de 200 mil seguidores. Um belo dia, chega um oficial de justiça em minha casa com uma ordem “pedindo” que eu tirasse do meu Linkedin que era parceiro da instituição. Até aí tudo bem, não querem que eu divulgue, problema deles, mas o que me deixou decepcionado foi que enviaram um oficial de justiça e ordenando que eu tirasse em cinco dias úteis aquela informação sob pena de receber “as medidas judiciais cabíveis.” Jamais se ameaça um parceiro, e sim conversa com ele. Com esse fato aprendi o terceiro ponto sobre parcerias: é preciso dar limites e se valorizar. Lute, brigue, trabalhe por alguém que reconheça o seu esforço e jamais para pessoas e instituições que fazem pouco caso de você