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A rotina das gestantes de alto risco, internadas no Hospital Universitário de Canoas, mudou totalmente na tarde desta quinta-feira (28/04). Seis, das 12 gestantes internadas, participaram de uma sessão de fotografias. A ação foi planejada e executada pela Comissão de Humanização do HU, formada por trabalhadores voluntários de várias áreas da instituição, e com o apoio também de voluntários da comunidade de Canoas, para marcar o Dia das Mães.
A fotógrafa Ana Katherine levou seu “estúdio móvel” ao hospital e a empresa Cátia Mimos Decorações emprestou dois cenários para a realização das fotografias. As roupas que as gestantes usaram foram fornecidas pela Ana e parte confeccionada pelas costureiras do HU. Um misto de emoção e de excitação marcou a reação das jovens gestantes, que estavam absurdamente felizes com a situação e trocaram várias vezes de vestidos fazendo diversas poses.
Ariadne Reinke, internada há três semanas, veio para uma consulta e acabou internando. Para ela, os planos de fazer um book fotográfico estavam impossibilitados. “Foi uma surpresa maravilhosa. Estarmos eu e o bebê cuidados e ainda poder ter essa experiência”, conta a jovem que deverá ganhar o “Anthony”, a partir do dia 6 de maio, quase véspera do Dia das Mães.
A alegria dos integrantes da Comissão também ficou evidente. A satisfação da fotógrafa Ana foi um destaque. “Eu me sinto realizada por registrar um momento que não volta mais, porque cada gestação é única. A gente congela o tempo para depois mostrar e relembrar”, comenta.
Gestantes de alto risco – A obstetra responsável pela Internação de Alto Risco de Gestantes do Hospital Universitário (HU), Diesa Oliveira Pinheiro, está há quatro anos à frente da ala, que tem capacidade de 16 leitos. A médica explica que algumas gestantes acabam desenvolvendo doenças como pré-eclâmpsia, diabetes (pré ou gestacional) de difícil controle e algumas infecções, como pielonefrite.
Nessas situações, gestante e bebê necessitam de monitoramento frequente, assim como exames laboratoriais e de imagem mais frequentes e até alimentação controlada. “Até um rompimento de bolsa antes da hora pode necessitar desse cuidado”, conta Diesa. O vínculo com as pacientes é inevitável. Algumas chegam a ficar até dois meses internadas. Para lidar com a situação, há acompanhamento multidisciplinar com as áreas de psicologia, psiquiatria e nutrição.
Para amenizar a situação, as profissionais médicas e de enfermagem acabam propiciando ações sociais que envolvem as pacientes. Tornando a situação menos enfadonha, mas sempre privilegiando o cuidado com a gestante e seu bebê. Uma dica importante e sempre válida, da doutora Diesa, é que assim que souber da gravidez, a mulher comece a fazer o pré-natal. Dessa forma, caso tenha alguma situação especial ou diferenciada, receberá orientações adequadas de como proceder.
Segunda Maternidade do RS – A Maternidade do HU é referência no atendimento de gestação de alto risco e presta, em média, no pronto atendimento obstétrico 1.500 ao mês, com uma média de 350 partos e 60 internações na UTI Neonatal de bebês prematuros, entre eles, muitos de extremo baixo peso. Raquel Kothe – Jornalista – Assessoria de Comunicação – Hospital Universitário (HU) – FUNAM